terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Coisificação do ser humano?



A tecnologia e a globalização transformaram o mundo nos últimos anos. Estamos conectados em rede, vivenciando uma sociedade global. Tudo está relacionado, dificultando por vezes entender o que é causa e o que é efeito.  Violência crescente, sensação de impunidade, falta de significado da vida e descrença são alguns fatores descritos diariamente pelos jornais.

Carlos Drummond de Andrade dizia que não mais lhe convinha o título de “homem” pois  vivemos o tempo da “coisificação” do humano e da humanização das coisas. Onde o “ter” conta mais que o “ser”, onde a embalagem vale mais que a própria essência. Então, segundo esse pensamento reinante é preciso se vender?  Vender a honra. Vender a alma. Vender o corpo. Vender a honra. Tudo parece estar disponível nas vitrines e prateleiras, pronto para ser comprado, consumido e descartado.

Ainda segundo ele, irônico é que quanto mais nos vendemos menos  Precisamos resignificar a vida, reencontrar a nossa essência e reaprender a andar em sintonia com a natureza.

Um comentário:

  1. Falas da jornalista Rachel Sheherazade sobre o leilão da virginidade, que citou o poema de Carlos Drummond e Andrade (EU, ETIQUETA).
    No poema ele não diz exatamente essas palavras, a jornalista se inspirou para dar a sua opinião e portanto citou o poeta que em seu poema falava sobre como o ser humano virou objeto.
    Tu podias pelo menos ter dado o devido crédito pois o seu texto que é cópia da fala da jornalista e não do poema.

    https://www.youtube.com/watch?v=9dzDHwpAYLU

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