quarta-feira, 29 de abril de 2015

Ucuuba. Novo exemplo de desenvolvimento sustentável da Natura


Ucuuba. O nome vem da língua tupi e significa algo como “árvore da manteiga”. Mas dentro da maior empresa de cosmético brasileira, este fruto amazônico de sementes avermelhadas e que parece uma jóia tem sido mais um exemplo de desenvolvimento sustentável.

“Joia” porque sua semente é fonte de uma manteiga com alto poder de hidratação e reparação, mas de textura levíssima na pele. Uma combinação singular que chega ao mercado como o maior lançamento dos últimos cinco anos da linha Ekos, desenvolvida a partir de ativos da biodiversidade amazônica.

“Rara” porque sua árvore, a ucuubeira, corre risco de extinção pela exploração madeireira, que perpetua um mercado informal de confecção de materiais como estacas, cabos de vassoura, batentes de porta e telhados. Para reverter essa tendência, a empresa trabalha junto aos moradores da região, incentivando a preservação da espécie por meio de valorização de seus ativos e geração de renda por meio do cultivo da semente.

A embalagem de Natura Ekos Ucuuba será ecoeficiente, com 50% de PET reciclado e 50% de PET verde, que possui material de origem vegetal renovável em sua composição. 

 Aproximadamente  600 famílias de 15 comunidades fazem o manejo da ucuuba comprada pela empresa, nas regiões do Nordeste Paraense e na região do Médio Juruá, no Amazonas. Elas que trabalham com o extrativismo aprendem que é mais rentável extrair de forma ecologicamente correta o fruto e as sementes da ucuuba — e vendê-las para a empresa — do que derrubar as árvores para fornecer madeira. Sob essa ótica, a floresta passar a ter mais valor em pé do que desmatada.

Segundo a Natura, a cada ano, a renda que uma comunidade obtém com uma ucuubeira preservada é três vezes maior do que aquela obtida com a exploração madeireira. Sendo que a árvore cortada só gera renda uma única vez.

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