Ucuuba. O nome vem da língua tupi e
significa algo como “árvore da manteiga”. Mas dentro da maior empresa de
cosmético brasileira, este fruto amazônico de sementes avermelhadas e que
parece uma jóia tem sido mais um exemplo de desenvolvimento sustentável.
“Joia”
porque sua semente é fonte de uma manteiga com alto poder de hidratação e
reparação, mas de textura levíssima na pele. Uma combinação singular que chega
ao mercado como o maior lançamento dos últimos cinco anos da linha Ekos,
desenvolvida a partir de ativos da biodiversidade amazônica.
“Rara”
porque sua árvore, a ucuubeira, corre risco de extinção pela exploração
madeireira, que perpetua um mercado informal de confecção de materiais como
estacas, cabos de vassoura, batentes de porta e telhados. Para reverter essa
tendência, a empresa trabalha junto aos moradores da região, incentivando a
preservação da espécie por meio de valorização de seus ativos e geração de
renda por meio do cultivo da semente.
A
embalagem de Natura Ekos Ucuuba será ecoeficiente, com 50% de PET reciclado e
50% de PET verde, que possui material de origem vegetal renovável em sua
composição.
Aproximadamente 600 famílias de 15 comunidades fazem o manejo
da ucuuba comprada pela empresa, nas regiões do Nordeste Paraense e na região
do Médio Juruá, no Amazonas. Elas que trabalham com o extrativismo aprendem que
é mais rentável extrair de forma ecologicamente correta o fruto e as sementes
da ucuuba — e vendê-las para a empresa — do que derrubar as árvores para
fornecer madeira. Sob essa ótica, a floresta passar a ter mais valor em pé do
que desmatada.
Segundo
a Natura, a cada ano, a renda que uma comunidade obtém com uma ucuubeira
preservada é três vezes maior do que aquela obtida com a exploração madeireira.
Sendo que a árvore cortada só gera renda uma única vez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário