A organização assegura que as emissões combinadas das principais empresas totalizam 263,7 milhões anuais de toneladas de gases causadores do efeito estufa, número equivalente às do 25 país mais poluente do mundo e superam as da Finlândia, Suécia, Dinamarca e Noruega juntos.
O documento aponta especialmente às emissões derivadas da produção de matérias-primas agrícolas por parte destas companhias, que representam metade do total das que geram e que habitualmente ficam fora de seus planos para reduzir seu impacto ambiental. Segundo o relatório, as dez empresas poderiam cortar suas emissões em 80 milhões de toneladas adicionais desses gases até 2020, o que equivaleria a eliminar todos os carros que circulam em Los Angeles, Pequim, Londres e Nova York.
Esse objetivo poderia ser alcançado simplesmente desde que todas essas companhias se comprometessem à redução das emissões agrícolas . Ao mesmo tempo, convoca estas multinacionais a pressionar seus fornecedores para que também se comprometam a reduzir seu impacto
A ONG lembra, além disso, os problemas que a mudança climática causa às indústrias alimentícias através de tempestades, inundações, secas e padrões meteorológicos em transformação. Isto contribuirá para encarecer os preços dos alimentos e aumentar a fome no mundo.
'Muitos dos gigantes da alimentação e da bebida estão cruzando os dedos e confiando que a mudança climática não afetará o sistema alimentício imaginando que outros o regulem', disse em comunicado a diretora da Oxfam.
Por isso, a ONG pede às grandes empresas do setor que se envolvam e utilizem sua influência para mudar as coisas.
Para acessar o estudo na íntegra, clique aqui
http://www.oxfam.org/en/grow/video/2014/kellogg-general-mills-feed-people-fight-climate-change
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